Em 1535, o fidalgo português Duarte Coelho tomou posse da Capitania de Pernambuco, em uma feitoria entre Pernambuco e Itamaracá. Posteriormente, Coelho seguiu para o sul e encontrou uma aldeia chamada Marim, localizada em local estratégico no alto de colinas, com a instalação do seu povoado na aldeia foi originada Olinda.
A aldeia era protegida pelas colinas, com água abundante, terras férteis e possuía porto natural
formado por arrecifes. Em 1537, com o desenvolvimento do povoado a aldeia foi elevada à
categoria de vila. Duarte Coelho foi o responsável pelo ótimo desenvolvimento das terras e fundou
o primeiro engenho de açúcar. Coelho também deu origem ao nome da vila, quando disse: “Ó linda
situação para se construir uma vila”, assim a vila passou a ser chamada de Olinda.
Olinda tornou-se um dos principais centros comerciais da colônia. No século XVI, começou a
mostrar traçados urbanos, com a construção de ruas e a chegada das primeiras ordens religiosas.
Em 1631, após invadir Olinda, os holandeses incendeiam a vila. Com a Restauração Pernambucana
em 1657, os holandeses são expulsos e inicia a reconstrução de Olinda.
Em 1676, obtêm o título de cidade. Olinda cresce baseada no crescimento da cidade do Recife. No
século XIX, além de ser visitada em épocas de verão, Olinda passa a servir de moradia, e as casas
sofrem um reforma, dado espaço para fachadas modernas, levando Olinda a uma transformação
urbana. No século XX, o trem é substituído pelos bondes elétricos.
Foi declarada, em 1982, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Atualmente a cidade de Olinda é um dos
mais importantes centros culturais do Brasil. Conhecida pela sua história e seu carnaval, também
são símbolos culturais da cidade a comida típica tapioca, o farol e suas igrejas.